Apresentação
A cada ano que se passa as questões ambientais, que já foram consideradas moda ou algo passageiro, estão mais presentes no contexto das demandas sociais e assim da própria formação acadêmica. O cidadão capaz de ignorar a importância dos debates e ações que envolvem essas questões, certamente abre mão de construir meios para a melhoria de sua qualidade de vida.
Assim, as estratégias de enfrentamento da problemática ambiental, para surtirem o efeito desejável na construção de sociedades sustentáveis, envolvem uma articulação coordenada entre todos os tipos de intervenção ambiental direta, incluindo neste contexto as ações em Educação Ambiental. Dessa forma, assim como as medidas políticas, jurídicas, técnico-científicas, institucionais e econômicas voltadas à proteção, recuperação e melhoria socioambiental despontam também as atividades no âmbito educativo (BRASIL, 2005).
Partindo desses pressupostos, o UNIFSA realiza há onze anos a sua Semana de Meio Ambiente, oportunizando o seu corpo docente, discente, todos os seus colaboradores e comunidade externa diálogos e vivências que os aproximam dessas questões, suas causas e das ações que podem transformar situações de risco em realidades adequadas social e ambientalmente.
Portanto, para orientar as temáticas a serem abordadas na nossa Semana, sempre se observa as indicações da Organização das Nações Unidas para a escolha do tema do seu “ano internacional”. Em 2018, a ONU propôs que fosse o “Ano Internacional da Mulher Rural”, abordando, além das questões ambientais, as de gênero também.
Deste modo, observando o contexto dos conceitos de ruralidade e urbanidade, propomos para este ano o tema: “Território, Desenvolvimento e Meio Ambiente” visando apresentar a importância de cada agente dentro desses conceitos e como as interferências ambientais nesses territórios podem afetar as comunidades, a economia, a saúde entre outros fatores.
Dado o contexto transversal das questões ambientais cabe aqui a citação da célebre frase de Mauro Grün: “uma educação que não for ambiental, não poderá ser considerada educação de jeito nenhum.”